domingo, 23 de maio de 2010

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Porque você me deixou ir? Porque você não me segurou, me amarrou, me impediu de partir? Porque você não me pegou pelos ombros e me chacoalhou e disse `acorda menina!` ? Porque você não me disse que tudo passaria e que a única coisa que permaneceria seria nosso amor? Você sabia, e não me avisou, permitiu que eu partisse..

E eu parti. Não pra sempre, mas com vontade de voltar. E voltei. Mas aquela frase `antes tarde do que nunca` não se fez verdade. E agora sinto no meu peito o coração chorando e a minha alma vazia, simplesmente estática..

Ficou apenas a busca incansável de qualquer coisa que estimule qualquer outro pensamento. A falta de força para segurar as lágrimas quando a lembrança de um sorriso, um gesto ou uma música surge na cabeça. Não saber o que fazer com as sobras deixadas para trás e a esperança de ter tudo novo e melhor um dia. Mesmo que no fundo eu saiba que nada é para sempre e nunca será igual.

Eu o amo, o amo tão pura e verdadeiramente, que cheguei a pensar que se um dia ficássemos longe continuaria sendo uma pessoa feliz, pois tive a chance de te encontrar durante essa vida. Mas não, não há completa felicidade sem sua presença.

E a volta da rotina tenta preencher o vazio que ficou, uma espécie de coisa apertada no peito, um sufoco, um grito sem voz.

E no fim disto tudo eu preciso explodir, mas não vou desistir da minha promessa. Você desistiu, mas eu continuo aqui. Apenas quero gritar, berrar, sair, correr sem rumo. E o meu peito precisa gritar a dor que sente, a dor que vê. Esse grito que ninguém enxerga mas que eu sei que se move dentro de mim!

Sinto-me consumida pelo vazio e pelo desejo de não sentir esse vazio!


*Musiquinha do dia: Paramore - The Only Exception

http://www.youtube.com/watch?v=-J7J_IWUhls


terça-feira, 11 de maio de 2010

Wonderland




Confesso que fui assistir ‘’Alice no País das Maravilhas’’ com expectativas altíssimas, mas conforme o filme foi acontecendo, fui entendendo que a intenção de Tim Burton não era fazer uma adaptação do romance de Caroll, mas sim um conto de auto descoberta, onde a jovem Alice encontra em um mundo paralelo uma fuga para a mediocridade de sua vida.

O longa abre mão de ter um roteiro psicologicamente complexo. As cenas que deveriam emocionar, simplesmente, não o fazem. Há uma total falta de emoção, sendo que o ponto forte é o espetáculo visual. A fotografia é aplicada com grande competência, ficando fácil identificar o mundo real e o imaginário. As imagens, as cores, tudo absolutamente perfeito. A magia está em cada pequeno detalhe.

Sobre os personagens, não é só por ser fanzoca dele, mas Johnny Depp arrasou na atuação do personagem, interpretando a essência do Chapeleiro Maluco e dando um caráter emotivo (e talvez o único do longa) ao personagem. Pra mim ele é o responsável por quase tudo no filme. A cabeçuda Rainha Vermelha é a perfeita vilã, conquista e enfurece os espectadores, e leva os créditos pelos momentos cômicos. O Gato Risonho e Absolem, a lagarta e o cachorro Bayard também roubaram algumas cenas. A protagonista Alice vivida por Mia Wasikowska não tem carisma algum e não consegue alcançar nenhuma expressividade, ficando na sombra dos outros personagens.

Digo que o filme consegue o almejado, entreter o público. O cineasta aposta em uma estória simples, porém com um visual excelente. Não chega a decepcionar, mas deixa amostras que poderia ter sido melhor elaborado. Mas mesmo com essas ressalvas o saldo final é positivo e divertido.

E a pergunta que não quer calar

``Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha ?``

sábado, 1 de maio de 2010

O dia do trabalho é dia de descanso !



Muita gente fala que gostaria de ficar um tempo à toa, sem fazer nada, eu estou assim desde o primeiro dia do ano, só aproveitando, vendo os dias passarem e realmente é algo muito bom, mas eu imagino que chega uma hora que cansa.. Mas adivinhem, eu ainda não cansei de não fazer nada !

Então vocês, trabalhadores, aproveitem o dia de hoje, porque eu estou aproveitando todos os dias !

Ah como é bom fazer nada e depois descansar !